livro "50 Declarações Controversas de Ellen G. White", de Pedro Erick, analisa criticamente cinquenta afirmações da líder e profetisa da Igreja Adventista do Sétimo Dia que, segundo o autor, apresentam problemas bíblicos, históricos, científicos ou teológicos.
A obra parte do pressuposto de que Ellen White reivindicava inspiração divina comparável à das Escrituras, o que implicaria infalibilidade. No entanto, o autor reúne e examina declarações que, em sua visão, contêm contradições internas, erros factuais, influências culturais do século XIX e interpretações doutrinárias exclusivistas. Entre os temas abordados estão ideias como: a suposta mistura entre humanos e animais antes do dilúvio; a afirmação de que certos escravos não ressuscitarão; a alegação de que anjos guiaram Guilherme Miller ao erro profético de 1844; a atribuição a Deus da responsabilidade pelo “Grande Desapontamento”; a condenação de igrejas não adventistas como “caídas” ou sob domínio de Satanás; e a ideia de que Deus só ouviria orações de adventistas.
O livro combina análise bíblica, revisão histórica e referências acadêmicas para argumentar que essas afirmações não resistem ao exame crítico e que a autoridade profética de Ellen White deve ser reavaliada à luz das Escrituras e da evidência histórica. O tom é de convite ao questionamento honesto, direcionado especialmente a membros adventistas, mas mantendo um enquadramento respeitoso.
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