No alvorecer de tudo o que existe, quando a perfeição resplandecia em cada faceta da criação e a harmonia era a canção dominante do universo, Deus, em Sua infinita sabedoria e amor inesgotável, formou o homem do pó da terra. Adão, a primeira centelha de vida humana, foi cuidadosamente posicionado no Jardim do Éden, um verdadeiro santuário de beleza sem igual, onde a presença divina não era apenas um conceito, mas uma realidade tangível, e a comunhão com o Criador, uma experiência diária e direta que permeava cada instante de sua existência. Não era da vontade do Senhor que Adão trilhasse esse caminho de glória e deleite em solidão. Com um gesto de Sua soberania criativa, Ele formou Eva, a mulher, extraindo-a da própria costela de Adão, estabelecendo assim o primeiro e mais puro dos relacionamentos humanos. Juntos, eles representavam a coroa da criação, seres dotados de intelecto, emoção e, crucialmente, de livre-arbítrio, capazes de desfrutar de uma intimidade sem precedentes com seu Criador, caminhando lado a lado com Ele na brisa suave do entardecer e compartilhando a pureza intocada de um mundo recém-formado e ainda intocado pelo mal. O Criador de todas as coisas, em Sua magnanimidade e bondade suprema, concedeu a Adão e Eva o domínio irrestrito sobre toda a terra, permitindo-lhes desfrutar de cada fruto, de cada paisagem deslumbrante, de cada criatura, com uma liberdade que beirava o ilimitado. Contudo, nessa vasta extensão de permissões, Ele estabeleceu uma única e singu
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