A História da Reforma - Tomo I

Livro I e II

By Jean-Henri Merle d'Aubigné; Ariel Placidino Silva

Book Code: 765876

Categories

Religious, Historiography, Historical, Christian life, Theology, Religion, History

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Synopsis

“History of the Reformation in Europe in the Time of Calvin. Vol. 1”, de J. H. Merle D’Aubigné, é um relato histórico escrito em meados do século XIX. Esse volume se concentra na Reforma, enfatizando particularmente os eventos e as transformações que ocorreram em Genebra e na França durante a época de Calvino. A obra busca fornecer percepções sobre a intrincada relação entre reforma religiosa, liberdade e lutas políticas que marcaram essa época. A abertura do livro prepara o terreno para a narrativa, discutindo o pano de fundo histórico e teológico no qual a Reforma de Calvino se desenvolveu. Ele destaca a posição única de Genebra como centro de reforma e o profundo impacto dos ensinamentos de Calvino na busca pela liberdade tanto na igreja quanto na sociedade. O autor apresenta figuras importantes, como Berthelier e Farel, que defenderam as liberdades pessoais e cívicas, enfatizando que as conquistas da reforma não foram apenas espirituais, mas também profundamente enraizadas na busca pela independência política das autoridades opressoras. Essa introdução estabelece uma estrutura que entrelaça eventos históricos com os temas abrangentes de fé, renovação e luta pelos direitos humanos, lançando as bases para uma exploração detalhada do progresso da Reforma nos capítulos subsequentes.

Features

Number of pages 445
Edition 1 (2025)
Format 16x23 (160x230)
Binding Hard Cover
Colour Black & white
Paper type Cream
Language Portuguese

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SacraTeológica

Quatro fatores motivaram a elaboração deste projeto.

Primeiro, no que se refere à nobreza do cidadão: oferecer à sociedade o que está ao meu alcance, contribuindo para o seu desenvolvimento intelectual — da qual dependo, assim como cada um de nós depende do todo. Aprendi essa lição em Cícero, quando, em A República, Lélio recorda a Cipião a responsabilidade do homem público em relação ao bem comum.

Segundo, o zelo pelo patrimônio literário da nossa amada língua. Busco conferir voz ao vernáculo mediante obras de sólido repertório cultural, com o propósito de ampliar sua expressão e aprofundar sua capacidade de discernimento. Nessa perspectiva, inspirei-me em Flávio Josefo, que, ao relatar em sua História dos Hebreus a tradução da Tanakh para o grego, louvou a Deus pela contribuição que a Septuaginta trouxe ao idioma helênico.

Terceiro, o reconhecimento devido àqueles que, com devoção, serviram fielmente em sua geração. Honrá-los é preservá-los na memória e perpetuar suas obras. Foram homens dignos de crédito, que exerceram seus talentos com magistral competência e cujo exemplo nos inspira a oferecer também o que o tempo nos requer. Recordo, a esse respeito, as palavras de Sócrates em sua Apologia, transmitidas por Xenofonte, ao afirmar que se consolava diante da morte com a esperança de reencontrar aqueles que lhe haviam transmitido o conhecimento.

Quarto, e por fim — para mim, o de maior relevância —, está aquilo que ultrapassa o limiar do tempo e toca a eternidade: oferecer à Igreja os pensamentos e testemunhos daqueles que, pelo dom recebido, se tornaram instrumentos necessários à orientação de sua origem e de sua missão sagrada. Em toda a história, percebe-se que o Senhor jamais deixou de guiar, repreender e instruir a sua Igreja. Nessa convicção repousa o meu intento; e nesse propósito encontro descanso. Pois há, entre nós, um chamado — conforme ensina o apóstolo — que visa à edificação do corpo de Cristo (Ef 4:12).

Assim, sejais vós testemunhas — contra ou a favor de mim — quanto ao compromisso que reconheço como dever. Não pretendo passar a vida em vão, mas empenhar-me em cumprir, com zelo, aquilo que o tempo me confiou como dádiva. Omitir o uso dos recursos que me foram concedidos seria trair os propósitos da minha própria existência. Compreendi, afinal, que nasci para assumir essa responsabilidade, convicto de que Aquele que confiou sementes há de requerer frutos da terra que me foi outorgada (Mt 25:14-30).

No que diz respeito ao êxito deste empreendimento, não o meço pelo número de vendas, mas pelo fruto produzido em sinceridade. Conforme ensina Agostinho em suas Confissões, o julgamento não se baseia na grandeza da obra, mas na disposição do coração que a oferece; pois de nós não procede a dádiva — ela provém d’Aquele que tudo concede.

Eis, portanto, amados irmãos, o fruto do meu culto racional (Rm 12:1). Que ressoe, enfim, o eco da voz que nos move!

“Ocupando-nos com tratados escritos pelos antigos, selecionamos seu melhor pensamento, enterrado pelo tempo e pela negligência humana, e o ressuscitamos, por assim dizer, da morte para uma nova vida.”

— Pedro de Blois (1210 d.C.)

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