Em eras passadas, no território que hoje chamamos de Reino de Lúmina, antigos Magos da Primeira Ordem dos Dragões, buscavam compreender as fundações do Fabuloso Continente de Mystra através da sua maior fonte de magia: os fragmentos e pó das estrelas. Estes sábios dedicaram a maior parte das suas longevas vidas no estudo e na especialização em diferentes manifestações da magia arcana como a Piromancia, a Hidromancia, a Aeromancia, a Geomancia e a Necromancia.
Tal poder ganhou rápida repercussão e notoriedade, o que ajudou a despertar a cobiça e a ganância em todo o continente. Estes sentimentos trouxeram as guerras. Nesta época, para evitar conflitos e para protegerem-se, já cientes da possibilidade de corrupção pelo poder e que o fim de sua era chegara, a maioria dos dragões retirou-se e voou para o Norte, recomendando aos magos que registassem os preciosos conhecimentos mágicos em livros distintos.
Pelo que sabemos, os livros foram então selados e escondidos em diferentes regiões como florestas, desertos, montanhas, pântanos e no oceano, ou ocultos sobre a proteção de climas extremos e lá foram esquecidos.
Muitos destes livros foram encontrados pela Sociedade Dragão de Prata após algumas centenas de anos de intensa busca. Após um imenso trabalho de tradução e sistematização de cada manifestação arcana, os eruditas desenvolveram métodos de ensino e aprendizagem para o desenvolvimento de cada uma destas “artes arcanas” como passaram a ser chamadas.
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