
"Ela não era louca. Era mãe.”
Maria Custódia fugiu de um casamento violento em Minas Gerais com um pedaço de papel e um sonho. No Rio, trabalhou como doméstica, vendeu pastel, construiu um lar com lixo e teve dois filhos.
Mas o sistema a rotulou: “louca”. Internada por depressão pós-parto, foi separada dos filhos. Um foi criado pela tia; a outra, pela família que a ensinou a odiar a mãe. Anos depois, ao reencontrar a filha, ouviu: *“Você é pobre, maluca, indigente.”* Ela caiu de joelhos. Nunca mais se levantou.
Este livro é o testemunho do filho que nunca deixou de amá-la, Carlos Alberto. Com lágrimas, colheres de madeira e silêncios que gritam, ele resgata a história de uma mulher invisível: analfabeta, retirante, pobre, mas imensamente corajosa. Uma denúncia silenciosa contra o racismo, a pobreza e a violência institucional que apaga mães como ela.
“Não adianta, ela não é mais minha filha.”
Ela não disse “não adianta” porque não a amava.
Ela disse “não adianta”
porque já havia feito o impossível:
Enfrentou o ódio, a mentira e a manipulação.
E Amou, mesmo quando o mundo a destruiu.
Essas foram as palavras dela.
Mas quem as escreveu?
Foi eu.
E agora…
ela será lembrada.
Number of pages | 197 |
Edition | 1 (2025) |
Format | A5 (148x210) |
Binding | Paperback w/ flaps |
Colour | Black & white |
Paper type | Cream |
Language | Portuguese |
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