Vivemos uma era em que o sagrado se confunde com o espetáculo e o altar com o palco. A fé, outrora sinônimo de entrega, tornou-se moeda de troca; e a esperança, produto de consumo. A Igreja — que deveria ser o reflexo da pureza, da justiça e do amor divino — sucumbe, pouco a pouco, às seduções do poder, da fama e do dinheiro.
Não se trata de atacar a religião, nem de desacreditar a fé. Este livro nasce da dor e da indignação de quem ainda acredita que o Evangelho é maior que os templos, maior que os púlpitos, e infinitamente maior que os homens que dele se servem. É uma convocação à consciência, um chamado à lucidez espiritual em tempos de cegueira moral.
A “prostituição” da Igreja não se dá em corpos, mas em valores. Quando o amor é trocado por conveniência, quando a verdade é silenciada por medo, e quando a fé se torna ferramenta de manipulação, o sagrado é profanado — e o nome de Deus, usado em vão.
Este prólogo não é um julgamento, mas um lamento. É a voz de quem observa o declínio moral de uma instituição que nasceu para libertar, mas que, em muitos aspectos, passou a aprisionar. É também um grito de esperança, pois acredito que, mesmo diante da corrupção e do escândalo, há uma chama que não se apaga: a fé genuína.
Que cada página deste livro sirva como espelho e alerta. Que nos faça refletir sobre o que se perdeu, sobre o que ainda pode ser salvo e sobre a urgente necessidade de resgatar a essência da Igreja — não a de tijolos e rituais, mas a do coração transformado, o
| Number of pages | 81 |
| Edition | 1 (2023) |
| Format | 16x23 (160x230) |
| Binding | Paperback without flaps |
| Paper type | Coated Silk 90g |
| Language | Portuguese |
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