Antes de tudo, agradecer a Deus por essa linda oportunidade de mais uma vez aqui com o então décimo volume da coleção Sonetos Cifrados e Outros Poemas, agradeço você, querido leitor, por estar acompanhando essa minha trajetória de vida que tanto tenho me dedicado. Em poesias a gente aprende que não há um assunto novo, o que há, de verdade, é sempre uma nova maneira de se falar das velhas coisas de sempre.
Quando me propus escrever poesias, estive longe de procurar os meus gostos ou de fazer a minha vontade, ou de escrever as vívidas emoções da minha pessoalidade. O meu escrever tem um olhar solto pelos trilhos do mundo e se vai malucamente transcendendo as expectativas de maneira que quanto mais vou, menos me tenho de volta. Como compre-ender esse pensamento? Simples: não escrevo sobre mim. As palavras que saem de mim, são vozes dos milhões de estranhos que se fazem em mim.
A verdade é que as provas da vida se podem ser en-tendidas através das experiências alheias e o aprendizado é uma questão de observar. Não se precisa, necessariamente, de muitos anos para se entender, por exemplo, sobre a coisa da saudade.
Neste exemplo, vemos o que acontece no tecer poé-tico: tudo é uma questão sobre como se comportam as nossas saudades, em como se vão as palavras no descrever de cada opinião, de cada gosto sentido. Embora alguns termos se consagrem, essa arquitetura de palavras só nos conta o não ineditismo de uma questão.
Pode parecer complicado essa posição filosófica, mas quando
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