
Em pesquisas nos documentos digitalizados na Biblioteca Nacional, me deparei com o texto de um jornal dizendo: “Joze de Araujo Rozo mandou cunhar os dois vintens de cobre para valerem quatro sem legítima autoridade; este dinheiro corre nesta Província.”
Esta frase acabou sendo a melhor descoberta que fiz nessa apuração. Eu já tinha me deparado com muitas informações sobre diversos assuntos da numismática, como os Carimbos Primitivos do Cobre, a Peça da Coroação e as moedas de São Paulo, entre outros. Mas estas eram informações de certa forma já conhecidas e apenas resgatadas. Já as moedas de Rozo eram algo que nunca tinha ouvido falar. A Província dita era a do Grão-Pará e com isso pesquisei um pouco e encaixei a descrição com moedas de cobre de 80 Réis de 1825 P.
Houve sempre muita especulação sobre as moedas 1825 P. Falsas pelo cunho rústico, agregadas as moedas de São Paulo pelo cunho similar, cunhagem no estrangeiro, possível moeda de Pernambuco, que já tinha tido Casa da Moeda no passado e outras ideias. Kurt Prober e Arthur Victor Lerner fizeram excelentes estudos sobre o assunto, mas sempre com suposições sem muitas informações conclusivas de fato.
Foram ideias válidas, mas assim mesmo o “P” na Casa da Moeda sempre intrigou. Por que fazer uma moeda falsa com letra de uma Casa da Moeda que não exista na época? Ela como peça falsa não me convencia. Feita fora do Brasil? Como disse Prober, não fazia sentido pois todas eram recunhadas.
ISBN | 9786598113261 |
Number of pages | 164 |
Edition | 1 (2024) |
Format | A5 (148x210) |
Binding | Paperback w/ flaps |
Colour | Colour |
Paper type | Uncoated offset 75g |
Language | Portuguese |
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