O escândalo de sacerdotes que têm abusado de menores tem sido um tema recorrente nos meios de comunicação durante muito tempo. De maneira que tem se criado um pânico moral ou um medo para com os sacerdotes, como se todos fossem iguais ou como se o assunto fosse tão generalizado a ponto de se tornar uma ameaça mundial, especialmente para os católicos que levam seus filhos às catequeses ou grupos paroquiais. Tem se desejado descredenciar a Igreja Católica com estes escândalos como se fosse a única instituição corrompida e, portanto, sem nenhuma autoridade moral para expor sua doutrina e seus ensinamentos aos mundo.
Alguns tem falado de uma crise sem precedentes desde a Ruptura protestante. O certo é que o relaxamento das tradições, junto com a revolução sexual, entrou na Igreja e admitiram-se nos Seminários muitos homens homossexuais, que têm sido os principais causadores dos escândalos.
Neste livro queremos esclarecer as coisas, ver a gravidade do assunto e a magnitude destes escândalos em sua justa medida. Veremos também que a Igreja Católica não é a única afetada, senão igualmente, e muito mais, o tem sido as igrejas protestantes e outras religiões. E, sobretudo, que estes problemas são muito mais graves em outras profissões, especialmente entre professores, na sociedade em geral, e na própria família.
E que temos dado passos fundamentais para superar esta crise em nossa Igreja. Nenhuma instituição tem feito mais no mundo para erradicar de seu seio este flagelo social. Tem se tomado medidas claras e concretas para punir os abusadores, inclusive aos clérigos que vêm pornografia de menores na internet. Oxalá que outras instituições sigam seu exemplo, porque estes abusos lamentavelmente acontecem em todos os ambientes sociais. Há milhões de menores vítimas de abusos sexuais no mundo dos quais pouco se fala, como se apenas sofressem ou fossem importantes as vítimas dos sacerdotes católicos.
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