A ideia surgiu quando eu, Norberto, pensei em fazer três álbuns para registrar os descendentes da minha família por parte de pai, mãe e de meus irmãos. Quando eu liguei para o meu primo Edson, em Belo Horizonte, pedindo que me enviasse uma foto de família de seus pais para eu poder iniciar a montagem dos álbuns, ele prontamente me atendeu. Passado um bom tempo, nos encontramos na casa do meu tio Geraldo, na rua da Carioca, número 420, Bairro Santa Rita e ele perguntou: por que não fazemos um livro para contar a história do patriarca João Gualberto de Carvalho e da matriarca Alice Pacheco Pires Leal? Pois bem, chegamos a escolher um líder de cada família para que eu pudesse começar o diálogo de como realizar essa história. Mas, já na primeira reunião no salão comunitário do Bairro São Geraldo onde moro, houve vários questionamentos e não chegamos naquele momento a um acordo. Então, tomei a decisão de pesquisar em toda região de Ouro Preto, Itabirito, Belo Horizonte, Belo Vale, Moeda, Paraopeba, Congonhas, São Gonçalo do Bação, Córrego do Bação e nas casas dos descendentes da fazenda da Mata; mas foi na casa do filho do Joviano Hector de Carvalho que encontrei todas as escrituras de compras e vendas, trocas de terrenos, e da carta de Sesmaria, que estava em uma escrivaninha que veio da sede da fazenda da Mata, na época da segunda guerra mundial para a casa de Antônio Rodrigues de Carvalho, pai de Joviano e que o mesmo tinha guardado. Dessas escrituras não existem cópias em Ouro Preto, pois o cartório de lá sofreu um incêndio há tempos atrás consumindo uma série de documentos importantes. Porém, em São Gonçalo do Bação, existem alguns registros. O meu filho André tirou cópias de todas as escrituras armazenando-as no computador. Depois passei alguns meses tentando entender e decifrar os manuscritos e organizar tudo para constar neste livro que comecei a pesquisar em 2017.
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