Magnus vivia em sua casa, em meio à sua floresta, vivendo dias semi autônomos e cooperando com a natureza para viver e sobreviver. Era um conjurador, e seu poder estava tão intimamente ligado à natureza quanto as árvores estão com a terra. Mas quando seus recursos se extinguiram e a floresta ainda não estava pronta para lhe dar outros frutos, ele foi obrigado a cobrir uma longa porção de terra para repor seu armazém. Assim, viajou até uma cidade que recebia uma grande feira, onde pessoas de diversas terras se reuniam para celebrar a diversidade de seus povos e encher os bolsos enquanto o faziam. Mas então, por uma ação do acaso, seu caminho foi cruzado por pessoas que há muito procuravam por gente como ele. Os conjuradores carregavam dons encantadores, poderosos. Porém, dependendo dos olhos que os julgassem, eram - acima de tudo - perigosos. A Ordem Sempiternal era formada pelos filhos de Luthéa, a Deusa Luz, e sua criação datava de mais tempo do que os homens eram capazes de lembrar. Seu propósito sempre foi preservar pela paz da humanidade - e, por tal, aniquilar qualquer um que a ameaçasse. Após sua presença na feira ser descoberta pelos Sempiternais, a vida de Magnus foi posta na linha de ataque da Ordem. Contudo, um encontro inesperado de um amigo há muito perdido fez com que o conjurador escapasse dos olhos dourados que o caçavam. Então, quando ambos tentavam fugir do olhar imperioso dos Filhos de Luthéa, o poder da Deusa Luz foi jogado contra eles, mas em vez da morte lhes sancionada, o destino quis que suas vidas trilhassem caminhos nunca antes planejados. E nada voltaria a ser como antes.
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