O Ecoturismo Marinho é hoje um dos segmentos da atividade turística que mais cresce em todo o planeta, gerando emprego e renda sustentáveis, especialmente para as comunidades costeiras de países em desenvolvimento. De corais a baleias, de cavalos-marinhos a tubarões, a observação recreativa da vida marinha contribui decisivamente para a conservação de espécies e ambientes.
Por que, então, as políticas públicas no Brasil e ao redor do mundo continuam ignorando em grande parte esse setor econômico, impedindo muitas vezes sua participação na tomada de decisões em tratados internacionais, criação de normas ambientais e participação em colegiados que decidem sobre uso do patrimônio natural marinho?
Pior ainda, por que é que supostos "impactos" do Ecoturismo Marinho são comumente ressaltados pela academia, sem avaliar o custo-benefício da atividade para a Conservação e muitas vezes sem nem haver evidências suficientes desses "impactos"?
Publicado originalmente nos Estados Unidos e fruto da indignação de um dos mais reconhecidos ambientalistas brasileiros contra esse estado de coisas, ÁGUA VIVA traz uma análise inédita do tema, percorrendo diversos exemplos de atividades bem-sucedidas de Ecoturismo Marinho ao redor do mundo, desvendando o exagero por trás de alegações de supostos "impactos" e propondo uma mudança radical na forma como os atores desse segmento são tratados na formulação das políticas públicas, exigindo que usos não-extrativos do Oceano sejam apoiados e protegidos.
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