Duas revoluções científicas, ainda em curso, provocaram a crise da ciência contemporânea: a própria física rompe com o mecanicismo e com o determinismo, enquanto o pensamento complexo rejeita o reducionismo, o simplismo e a disjunção dos saberes, ao propor reagrupar as disciplinas em ciências de conjunto.
A organização e a integração do conhecimento disciplinar, multidisciplinar, interdisciplinar e transdisciplinar, pode auxiliar no desenvolvimento de uma compreensão simultaneamente particular e global das relações que se estabelecem entre os temas estudados por diferentes disciplinas.
Esta obra apresenta uma cosmovisão filosófica e científica identificada com o pensamento sistêmico e com o paradigma da complexidade. A obra apresenta um modelo evolutivo da estrutura organizacional do universo. No modelo, a arquitetura da complexidade da natureza tem a forma de uma hierarquia evolutiva, denominada: Cosmos, composta por níveis físicos (espaçotemporais) e por níveis ideais (morfofuncionais). A evolução da hierarquia Cosmos é marcada pela origem de novos pares de níveis espaçotemporais e morfofuncionais, os quais surgem simultaneamente na interface que se estabelece entre níveis microcósmicos e níveis macrocósmicos. Novos pares de níveis de organização surgem quando se formam novos tipos de entidades físicas e de entidades ideais, as quais passam evoluir de modo interdependente e indissociado.
A apresentação desta cosmovisão faz-se acompanhada de várias representações gráficas, lineares, circulares, cardioidais e fractais, em duas e em três dimensões, todas elas com alto grau de ineditismo.
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