Este é um livro de crônicas avulsas, que não se apega a uma temática exclusivista e nem a uma linha inflexível e tradicionalista. E também não se enquadra em regras e condições estabelecidas. Que, propositadamente, muitas vezes, se afasta da norma culta e se veste com a roupagem multicolorida da rica e variada língua geral do Nordeste, do “cearensês” puro e autêntico, sem formalismos ou enquadramento gramatical. São crônicas esparsas que narram situações reais vivenciadas pelo autor no decorrer de sua vida; outras que brotaram do seu imaginário e fantasia, e também aquelas que enveredam pelo mundo do absurdo, da ficção, do ilógico, do irreal, do irracional e insensato. Algumas sérias, ácidas, sarcásticas; outras irônicas, picarescas e irreverentes. É um livro cujo conteúdo heterogêneo muito se assemelha a uma banca de revistas, a uma lojinha de variedades, a um mercadinho, onde você, caro leitor, poderá ficar à vontade para escolher aquele artigo que mais lhe agradar. Se alguma lição ou ensinamento o autor, na sua pretensão, conseguir lhe transmitir, ele ficará bastante honrado e envaidecido. E se você, leitor amigo, ao ler estas crônicas, esboçar pelo menos um sorriso, der uma risada ou, quiçá, uma boa gaitada, o autor se sentirá plenamente satisfeito e terá realizado o seu sonho: espalhar alegria e fazer alguém sorrir.
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