
"Embora eu não seja filho de Curuçá, fui acolhido por essa terra com um calor hu-mano que me marcou profundamente. Cheguei como observador e saí deslumbrado com tudo o que pude ver: um povo alegre, de olhar contagiante, muitos educados e hospitaleiros — desconfiados à primeira vista, mas extremamente prestativos e tam-bém curiosos.
É curioso perceber como aqueles que vêm para Curuçá, seja para trabalhar ou ape-nas se divertir, embriagados ou não pela alegria contagiante da festa, acabam sendo tocados por esse modo respeitoso e acolhedor de tratamento. No fim das contas, a gente termina se transformando também num curuçaense — nem que seja no cora-ção.
A história que conto aqui é fruto da escuta, do respeito e da vivência. São relatos ou-vidos nas ruas, imagens captadas nas festas, conversas com moradores e um mergu-lho em fontes culturais e históricas. O Carnaval de Curuçá não é só uma festa: é um espelho da alma desse povo, e tive o privilégio de presenciar isso de perto. Minha in-tenção não é falar sobre Curuçá, mas sim com Curuçá, valorizando o que é dela e ajudando a eternizar essa beleza viva que vi pulsar nas ruas e nos mangues."
Number of pages | 26 |
Edition | 2 (2025) |
Format | A5 (148x210) |
Binding | Paperback w/ flaps |
Colour | Colour |
Paper type | Uncoated offset 75g |
Language | Portuguese |
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