“Quando a pandemia chegou, eu, que estava acostumada a sair cedo todos os dias diretamente para o escritório onde trabalhava no Castelo, me tornei "grupo de risco". Afinal, além de 60+, eu ainda estava tratando de um câncer de mama. Desde então, do dia 17 de março de 2020 até agora, muitas horas têm sido dedicadas a assistir filmes.
No início, estava totalmente desacostumada a isso e passava um tempão buscando, nos canais da NET, os melhores filmes daquele dia e me programando para assisti-los em um horário determinado.
Até que minha filha me explicou como aproveitar melhor minha Smart TV, até então subutilizada, e... Eureka! Descobri os documentários do YouTube, algumas coisas interessantes no NOW, mas o melhor de tudo foi a Netflix. Podia escolher os filmes pela mini descrição que traziam, pela porcentagem de relevância que tinham, pelo estilo, pelo local de produção, e não mais apenas filmes norte-americanos dublados ou, com raras exceções, legendados. E, melhor ainda, podia pará-los onde eu estivesse, quando eu tinha sono ou queria deixar pra ver o final depois: enfim, um sonho de consumo!
Mas a cereja do bolo foi descobrir duas novas e excelentes vertentes: as produções de Bollywood (filmes indianos, para quem não está acostumado com o termo) e os filmes hispânicos.”
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