O processo de desenvolvimento da adicção e o processo espiritual de recuperação norteado pelo programa de recuperação de A.A. e N.A. são analisados utilizando-se de conceitos da psicologia de Jung.
Baseando-se no pensamento de C.G. Jung, cuja história cruza-se com a de Bill (cofundador do A.A.) influenciando no surgimento de A.A, procura-se responder algumas questões, tais como:
Como as drogas atuam na consciência? Qual a relação entre a adicção a drogas e cultura e seus valores? E entre valores e nossos sentimentos? E destes com a espiritualidade? O que é espiritualidade? E religião? Por que o Programa de Doze Passos é espiritual? É preciso crer em Deus para se recuperar por A.A ou N.A.? O que significa ser honesto, ter mente aberta e boa vontade? São imprescindíveis? Em que boa vontade difere de força de vontade? Qual o papel do anonimato? Qual o efeito da frequência a grupos e da partilha no indivíduo? O que significam e o que ocorre nas experiências do fundo do posso e do despertar espiritual?
Ao final, a autora conclui que o programa de recuperação espiritual dos grupos de mútua-ajuda transforma o Ser e responde à necessidade humana de dar-se um sentido à vida. Portanto, o programa dos Doze Passos não se restringe aos adictos e pode ser útil e benéfico a qualquer ser humano numa busca espiritual.
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