Há encontros que não se explicam — apenas se sentem.
Não surgem por acaso, nem se perdem no tempo.
São reencontros.
Reconhecimentos.
Retornos silenciosos de promessas antigas, feitas em lugares que a memória não alcança, mas que a alma jamais esquece.
Às vezes, olhamos nos olhos de alguém e algo se acende.
Um calor. Um frio. Uma paz inexplicável.
É como se a alma dissesse:
“Ah, você de novo…”
E então, sem palavras, uma história recomeça de onde foi interrompida —
seja há décadas, séculos ou vidas inteiras.
Foi assim com Isadora e Noah.
Eles não se buscaram.
Mas se encontraram.
Em meio ao caos do mundo moderno, entre desencontros e feridas abertas,
suas almas se entrelaçaram de novo.
Como fios que o tempo não conseguiu partir.
Como raízes que atravessam camadas de dor até brotar novamente em forma de afeto.
Este livro é sobre isso.
Sobre o amor que não se explica.
Sobre vidas que se tocam muito antes do primeiro toque.
Sobre a coragem de sentir, apesar de tudo.
E sobre a certeza de que nada é em vão — nem mesmo o que dói.
É também sobre cura.
Sobre libertação.
Sobre escolhas espirituais feitas além do véu da matéria.
E se você chegou até aqui, talvez também esteja buscando alguém.
Ou algo.
Talvez esteja prestes a reconhecer, nas palavras que seguem,
um espelho do que já viveu — ou do que ainda viverá.
Porque, quando as almas se buscam,
o universo conspira.
E quando se encontram,
tudo faz sentido.
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