
Imagine acordar numa manhã chuvosa, colocar a água para o café e ser recebido por uma barata filosófica na sua cozinha. Mas não qualquer barata: uma guia existencial atrevida, fumante de charuto imaginário, especialista em dar lições que você não pediu (mas precisava ouvir).
Em “Lições da Barata da Vizinha”, Paulo Araújo de Lima nos convida para uma jornada entre o chão pegajoso da realidade e as estrelas distantes da reflexão — tudo isso sem sair do espaço mais democrático e sincero da casa: a cozinha.
Kepler, nosso anti-herói poético, enfrenta um dilema nada trivial: como sobreviver ao próprio pensamento? Entre xícaras de café frio, paredes que falam, escorpiões existenciais e a companhia de uma musa tão real quanto imaginária, ele se confronta com questões eternas:
Por que desejamos o que não temos?
Por que preferimos o barulho à verdade sussurrada do silêncio?
Quem somos quando ninguém nos observa (exceto, claro, uma barata de opinião forte)?
Neste passeio filosófico e cômico, você vai se deparar com uma prosa repleta de ironia terna, reflexões profundas (e às vezes embaraçosas), além de diálogos hilários entre Kepler e sua hóspede não convidada.
Entre uma tragada e outra de seu charuto imaginário, a Barata não perdoa: fala do medo de mudar, da prisão do desejo, do confronto com o espelho rachado da própria alma, da coragem de abrir a porta e dar o primeiro passo.
Number of pages | 130 |
Edition | 1 (2025) |
Format | A5 (148x210) |
Binding | Paperback w/ flaps |
Colour | Black & white |
Paper type | Coated Silk 90g |
Language | Portuguese |
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