O autor destaca os processos criativos, presentes nas concepções de mundo dos filósofos da physis e da paideia, de Vico e de Dilthey para defender uma história e historiografia do Cuidado e da Enfermagem capazes de fundamentar a compreensão e a escrita de uma Filosofia do Cuidado e de uma Filosofia de Enfermagem, sobretudo proveniente da vivência, da experiência e do conhecimento da Enfermagem no processo de cuidado. Nesse itinerário, ratifica o trabalho de Florence Nightingale na constituição de uma filosofia nursing, tradutora tanto da Filosofia-Ciência-Arte de Enfermagem como da Filosofia-Ciência-Arte da Enfermagem: pedagógica e filosoficamente, a Arte da Enfermagem é o próprio Cuidado de Enfermagem - o solo histórico e construtor da Arte de Enfermagem ou da Filosofia do Cuidado de Enfermagem. O diálogo com filósofos e historiadores serve como estratégia do autor para afirmar a especificidade da vivência, da experiência e do conhecimento de Enfermagem e não para ratificar o movimento ainda em curso de busca de referenciais teórico-metodológicos extrínsecos ao processo de cuidado no qual estão imersos os profissionais de Enfermagem. A questão é descobrir, aprender e reviver os movimentos daqueles processos criativos e não usar teorias e métodos da Filosofia ou da Pedagogia para replicar ou justificar estudos, pesquisas e ações de Enfermagem.
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