Depois que o médico e a esposa vão embora do lugar, Ana e João Francisco temem não alcançar os objetivos pelos quais têm lutado tanto. O relato de Odete a respeito da doença de sua filha e dos resultados alcançados faz com que tomem consciência de que o problema da doente pode ser muito mais difícil de tratar do que esperavam.
Mesmo assim, decidem continuar com seus planos, tomando mais algumas providências para que nada frustre os seus projetos.
Um novo médico generalista chega para substituir Doutor Juvenal e, sob a orientação de um psiquiatra de São Paulo, consegue, por meio da administração de um antipsicótico atípico, que a paciente apresente as primeiras melhoras, mostrando que poderá recuperar o controle de sua vida.
Tudo parece caminhar bem. No entanto, Ana se apaixona pelo marceneiro, homossexual sem nenhuma dúvida quanto à sua orientação sexual. Precisa fugir dali, caso contrário, poderá ter o mesmo destino da paciente que veio cuidar.
Algum tempo depois, em Belém, o advogado carioca, respondendo a um pedido feito pelo médico paraense, retorna àquela mesma enfermaria onde a americana se encontra, para que conte tudo o que descobriu em suas investigações, numa última tentativa para resgatá-la daquele estado, uma vez que precisará tomar uma atitude em relação à filha da paciente.
Mais uma vez, após ouvir a conversa entre aqueles dois homens, Ana volta a alimentar as lembranças de sua vida, recordando os motivos que a levaram àquele estado. A partir delas, precisa decidir entre acordar e viver, ou continuar ali, naquela enfermaria, até morrer.
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