Antes de embarcar nessa sensacional polêmica, acredito que eu deva falar sobre o nome em si, assim como o meu. Meu é Mauricio, mas durante minha infância, eu tive vários apelidos como nego e bebê, e sempre que me chamavam desse jeito, eu sabia que eu era. Mas por exemplo, até meus amigos mais íntimos não me chamam pelo nome. Me chamam de amigo mesmo, as vezes de irmão, e outras vezes até com expressões regionais de onde nasci, como “mano” etc. Se eu tivesse filhos, evidente que eles não me chamariam pelo meu nome, seria até falta de respeito e de consideração, mas sim de pai. Se eu tivesse esposa, ela me chamaria de marido, homem ou até amor. Então, as pessoas íntimas não usam o nome. Quem usa o nome são as pessoas distantes, de ambiente profissional, ou de filas em médico, do banco etc., aí então chamarão pelo meu nome, talvez até meu nome completo. E as pessoas mais próximas não utilizam o verdadeiro nome. E aí eu te pergunto, para que você quer saber o nome de Deus? Uma vez chegaram para Jesus e perguntaram: Jesus, como eu devo rezar a Deus? E Jesus nos ensinou a rezarmos desta forma: “Pai-Nosso que está nos Céu, santificado seja o Vosso nome” (Mt 6,9). Jesus não ignorou que Deus Pai tinha um nome, mas Ele nos ensinou a chama-lo de Pai. Quando Moisés perguntou para Deus: Deus, como que vou falar para o povo de Israel qual é o Teu nome? E disse Deus a Moisés: “Eu Sou o que Sou (Ex 3,14s). É isto que dirás aos israelitas: O Eu Sou enviou-me a vós”. Não importa então qual o nome ou a pronúncia do nome de Deus, e sim Quem Deus É. E o mais importante: Quem Deus é para você? Qual a intimidade que você tem com Deus? Isso sim é importante e algo com que você tem que se preocupar com a sua intimidade com Deus. Quem Ele é para você?
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