O Tiête que pintei

Infantil

By Zegertrudes

Book Code: 150867

Categories

Juvenile fiction, Fiction, True crime

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Paperback
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Synopsis

Nessa coleção de historias faço grande brincadeira dentro de fatos que presenciei em minha vida. Para ser mais claro vou resumir.

Simplesmente, o que ocorre é um sonho. Nesse sonho sou um sapo que mora as margens do rio Tietê. Nesse reino encantado todos nascem girinos, que nada mais é que o sapo antes da transformação. Depois da adolescência dependendo das qualidades transformam-se bichos da fauna. Quando a velhice chega se transformam em tartarugas.

Features

Number of pages 67
Edition 1 (2013)
Format A5 (148x210)
Binding Paperback w/ flaps
Colour Black & white
Paper type Uncoated offset 90g
Language Portuguese

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Zegertrudes

Muito do que sou é por ter herdado sacrifícios.

Por volta dos meus cinco anos, ainda sem ter consciência das atitudes tanto minhas como alheias presenciei simples atos que marcariam meu modo de observar o mundo pra sempre. Minha avó materna, Maria Gertrudes de quem surrupiei o sobrenome tomava conta de mim mais quatro irmãos para que meus pais pudessem trabalhar, pois a situação financeira era complicada para o jovem casal de operários. Lembro-me como se fosse hoje, apesar de ter apenas cinco anos. Morávamos na zona leste, periferia de São Paulo, final dos anos setenta. Segurando-me pela mão, minha avó levou-me a um lixão numa das industrias Francisco Matarazzo que manufaturava vários produtos. Ainda vem-me a imagem com muita clareza, ela removendo entre detritos as sobras de panos que guardava numa sacola de feira. Já em casa, improvisava um fogão a lenha com tijolos em seu quintal, em uma lata de tinta vazia, destas de dezoito litros colocava os restos de panos para ferver, enxaguava-os e voltava ao fogo com água, mas desta vez colocava corante azul e em outros vermelhos. Depois de secos os retalhos eram cortados em quadrados. E sentava na sua velha maquina de costura, onde era transformado em camisas e bermudas o tecido mais fino de espessura, com o grosso fazia colcha de retalhos que nos aquecia no inverno.

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