
Este é um livro digital que pretende desmistificar o termo “PÃE”, frequentemente usado para se referir a mães-solo, caracterizando “mães que também seriam pais”, como se isso fosse possível, como se naturalmente uma mulher assumisse a função paterna em casos de ausência, abandono, e/ou distanciamento de um homem, desconsiderando a sobrecarga, a exaustão física, mental e emocional, o desdobramento e o adoecimento de mulheres em tentativas cansativas, e por vezes frustrantes, do exercício diário de funcionalidades duplas: maternas e paternas.
As narrativas trazidas neste e-book não pretendem ser mais um tutorial sobre maternagens, considerando as singularidades de cada exercício e/ou experiência materno/a, mas almejam provocar reflexões em homens e mulheres sobre a relevância da desromantização da maternidade e da rede de apoio frequente para mães-solo, assim como das imensuráveis consequências da paternidade facultativa e irresponsável na vida de uma família.
Por mais que uma mãe queira e tente, ela não consegue fazer o papel de pai.
Ela é uma mulher lidando com a ausência de um homem, algo normatizado e aceitável porque a sociedade brasileira grita que “o/a filho/a é da mãe”, e não se fala mais nisso. É a presença de uma ausência validada socialmente, mas NÃO DEVIA! É sobre uma mulher ter que fazer, sozinha, uma difícil tarefa que deveria ser feita por duas pessoas.
Depois de ler, espalhe essas palavras por aí!
Number of pages | 100 |
Edition | 1 (2025) |
Language | Portuguese |
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