Vivemos na era do instante, tudo é instantâneo e o julgamento é imediato. Passamos a ter que tomar cuidado com as palavras, com o discurso e o diálogo já não há questionamentos e sim razões individuais e taxativas.
O diálogo é o melhor canal de comunicação e perdeu-se essa fonte de troca, dando ênfase em longos monólogos onde se quer falar, mas não tem tempo de ouvir. Não se perde tempo a olhar nos olhos do interlocutor, a gerar com isso, equívocos, confrontos e conflitos.
A essência perdeu a espontaneidade, à transparência deixou de ser verdade e a razão inventada virou moda. A realidade virtual é o reflexo desta utopia de vida irreal que inventamos para que seja como queremos, mas não precisamos para que o tempo promova a evolução dentro da passagem do ciclo vital.
Neste livro, traduzo uma ideologia secreta em semente, trazida em filosofia romantizada, abstrata, com pitadas de ficção moduladas no auto perdão de quem cometeu pecados, mas quer depositar em solo sagrado a semente da experiencia geradora da reflexão e sabedoria.
Uma filosofia, sobre alicerces lançados na cognição de quem pretende não mentir nem omitir, não disfarçar nem negar a longa estrada que percorreu. Tentando desenhar o mapa dos caminhos mentais tantas vezes rabiscados e passados a limpo.
Com a humildade que me mais permite interferir na própria interpretação original dos dias já percorridos na vida. Isso às vezes maltrata, machuca, fere o ego e justamente por esta dor, esgaçada a alma e transformar em al
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