Em cada página deste livro, pulsa uma homena-gem sincera à mulher que se fez instrumento do amor de Deus entre nós: Santa Dulce dos Pobres. Sua vida, marcada pela entrega silenciosa e pela compaixão sem limites, continua a nos guiar e confortar como um farol de esperança — especialmente nos momentos em que tudo parece desabar.
Não escrevo estas linhas apenas como um admirador de sua obra, mas como alguém que experimentou, na carne e no espírito, a doçura de sua presença. Durante um período delicado de minha vida, enquanto enfrentava uma internação e a angústia de uma possível cirurgia, fui agraciado por um sonho. Nele, Santa Dulce, com a ternura que sempre a caracterizou, me disse: “Calma, filho, pela manhã terás boas notícias.” E assim foi.
Ao acordar, ouvi dos profissionais de saúde palavras que renovaram minha esperança: “Você quer tirar o dreno e receber alta? Então ande..., logo estará em casa.”
Esse gesto, vindo de um sonho, não foi para mim uma simples ilusão. Foi consolo, foi milagre, foi cuidado. Não era a primeira vez que sentia a presença da Santa em minha vida. Durante anos, busquei refúgio nas suas palavras, muitas vezes ali mesmo, na Praça Roma, onde a poesia e a fé se entrelaçam nas lições que ela nos deixou.
Que cada palavra, aqui escrita, leve até você um pouco da paz que recebi, no amor que cura.
Péricles Bomfim de Santana.
Olindina, Bahia.
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