Seremos a Ultima Geração e Ver Pirilampos

Vítor Manuel Varela Prado nasceu em abril de 1964, em Loulé, Portugal. Com formação em Gestão Financeira e uma pós-graduação em Finanças Empresariais, construiu uma carreira profissional ampla e diversificada e marcada pelo rigor e pela análise.

Foi no silêncio inesperado da pandemia que descobriu na escrita uma nova forma de expressão — mais íntima, mais livre, mais humana. As palavras tornaram-se o seu refúgio e a sua bússola, dando voz a inquietações antigas e a um desejo crescente de resgatar a essência das ligações humanas num tempo cada vez mais tecnológico.

A sua obra de estreia, O Livro da Memória, é um testemunho sensível e comovente sobre o impacto das doenças degenerativas e a importância da memória coletiva, convidando o leitor a revisitar as raízes das relações que nos moldam.

Entre o olhar crítico e a esperança transformadora, Vítor Manuel Varela Prado tem vindo a explorar diversos géneros literários. A sua paixão pelo humor levou-o a criar obras de ficção como Alô, Sr. Costa e A Herança da Tia Genoveva, onde o riso é ferramenta de reflexão e catarse. No outro extremo do seu espectro criativo, destaca-se Percurso Espiritual e Religioso de Loulé, um livro que une espiritualidade, história e território numa narrativa profunda e envolvente.

O seu mais recente trabalho — uma sátira política com tons de fábula contemporânea — transporta-nos para O País de Ninguém, onde o conflito geracional se torna palco de crítica social, num retrato mordaz e bem-humorado do mundo atual.

Com novos projetos em desenvolvimento, o autor continua a trilhar caminhos onde a literatura serve de ponte entre inovação, humanidade e o valor do que, no fim, verdadeiramente importa: aquilo que nos liga uns aos outros.