A obra explora a intrigante questão sobre a primazia de Adão e Eva como os primeiros seres humanos na Terra. A narrativa bíblica, especialmente em Gênesis 4, apresenta Caim e Abel como filhos do casal original, sugerindo que inicialmente eram apenas quatro habitantes no mundo. No entanto, a história avança para um ponto crítico onde Caim comete fratricídio, levando à reflexão sobre o número real de pessoas existentes após esse evento trágico. Ao investigar Gênesis 4:16-17, surgem novas questões sobre a origem da mulher que Caim conheceu após sua saída do Éden. A ausência de detalhes bíblicos acerca dessa figura feminina provoca indagações sobre se Deus teria criado outras pessoas além de Adão e Eva ou se existiriam outros seres humanos já presentes na Terra. O texto menciona uma distinção entre "filhos de Deus" e "filhas dos homens", insinuando uma dualidade na criação humana. Além disso, o autor propõe uma análise que pode alinhar-se com conceitos evolucionistas, sem necessariamente adotar as teorias de Darwin. Sugere-se que a vida poderia ter começado a partir de elementos básicos conforme discutido por Epicuro, levando à autodeterminação da matéria ao longo do tempo sob a supervisão divina. Este livro não busca preencher lacunas deixadas pelo texto sagrado, mas sim oferecer uma interpretação que possa responder à pergunta central proposta no título.
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