
Pode até parecer contraproducente quando se tem lido meus poemas líricos, sacros e filosóficos, mas esses planos humorísticos fazem parte dos meus dias de descontração, aliás, como já diz o ditado popular: de poeta e louco todo mundo tem um pouco. E encontro, nesse meu pouco de poeta, esse tempo de doidices, de vida sossegada em que as inspirações andam despreocupadas. Não que minha mente ande vazia; não que os poemas deste volume sejam sem propósitos, mas que se apresen-tam apenas para distraírem um pouco a vida de cada leitor.
Neste volume, aproveito para declarar que na vida real, eu sou mais engraçado do que romântico, gosto de músicas antigas, gosto de viver a vida e estou sempre procurando uma piada pra poder sorrir ou fazer alguém sorrir. Não estou aqui ma-tando o meu romantismo. Longe disso. A verdade é que devemos amar desmedidamente, mas não se preocupar em ser muito romântico, pois isso pode nos construir um vício perigoso, já que ser român-tico não significa amar, significa criar ambientes amorosos e isso todos nós podemos em nossa verdade ou em nossa falsidade. O romantismo pode ser lindo quando destinado apenas para uma pes-soa especial e é muito feio quando num estado de múltiplos interesses. Ninguém pode entender de pronto uma verdade pura e de imediato, no român-tico. Com o lado humorístico é diferente: o que é engraçado é engraçado e pronto.
Nos dias de hoje, o humor está mais em alta do que o romantismo. O romantismo, considerado por muitos como melosidad
Number of pages | 76 |
Edition | 1 (2025) |
Format | A5 (148x210) |
Binding | Paperback w/ flaps |
Colour | Black & white |
Paper type | Cream |
Language | Portuguese |
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