A trama iniciada com o Retorno do N’ar Negro se aprofunda. Agora o tempo se esvai, fugidio como as areias do T’Kanm. Crescendo como erva daninha, a desconfiança, o medo e a fome, cisalham as relações, transformando em inimigos os que antes se sentavam à mesma mesa. Uma tempestade se aproxima, trazendo com ela uma parede sólida de desespero.
Essa tempestade se chama Noran, cuja vingança não conhece limites, deixando os reinos de K’Avlan e N’Sastar de joelhos, impotentes frente a um inimigo com poderes quase mágicos. Sem se importar com o sofrimento causado, o N’ar Negro avança colocando todos em suas mãos. Sob sua sombra, sem espaço para a neutralidade, os mais fracos sucumbem, os gananciosos aderem e os que resistem, andam sobre o fio da lâmina, espreitando a morte a cada passo.
Em um cenário de batalha em que exércitos são meros figurantes em uma trama muito maior, somente a Aliança das alianças poderá sobrepujar Noran e definir o destino de Dônolan, garantindo sua liberdade. Mas para isso um Príncipe inexperiente terá de superar suas limitações, usando sua criatividade e diplomacia para se mostrar capaz de resolver os desafios que a jornada lhe impõe, libertando a herdeira de N’Sastar e rompendo barreiras centenárias para unir Humanos, Kuáes, Liz e Gons.
Se a Aliança for construída antes que Noran conclua seus planos, um futuro inteiramente inesperado se abrirá para todos. Do contrário, nada mais terá importância e o N’ar Negro reinará sobre todos.
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