
Como um ensaio filosófico livre, a presente obra mergulha no cerne da discussão ontológica: "Como é possível existir?"
Entre outras questões, o autor discorre entre os conceitos de "tudo" e "nada" e conclui que "nada impediria que tudo existisse". Demonstra que "'algo' tanto sempre existiu, quanto surge do nada" e que "algo pode ter sempre existido, caso tenha origem em si mesmo". Com isso, estabelece seu Princípio Absoluto da Existência: "Se nada existia, tudo podia existir". Com essa lógica profunda e original, aponta o "nada" ontológico não como mera ausência completa, mas como potencialidade infinita devido à falta de impedimentos ou limites.
Num poderoso argumento filosófico-teológico, o autor demonstra também que é possível que um Ser Absoluto tenha sempre existido tendo origem em si mesmo. Apelando ao hebraísmo, esboça uma interpretação inovadora do significado do Tetragrama (YHWH, "ele faz com que venha a ser") como definindo uma existência circular, auto referencial, onde o Ser Absoluto é tanto causa como efeito de si mesmo, sendo o causador de Sua própria existência. Nesse contexto, o Logos é apontado como o "mediador existencial" entre o Ser Absoluto e os demais seres e elementos.
O autor ainda redefine os conceitos do Bem e do Mal, onde o Bem é tudo aquilo que favorece a existência, enquanto que o Mal é tudo aquilo que a corrompe, ameaça e anula.
Em suma, a obra é uma valiosa e original contribuição à filosofia ontológica contemporânea.
Número de páginas | 93 |
Edición | 1 (2022) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabado | Tapa blanda (con solapas) |
Coloración | Blanco y negro |
Tipo de papel | Coated Silk 90g |
Idioma | Portugués |
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