A poesia é uma fundação pela palavra e na palavra. O que é estabelecido desta forma? O que permanece. Mas como é que o que permanece pode ser fundado? Não é aquilo que sempre esteve presente? Não! Precisamente o que permanece deve ser protegido contra o desaparecimento; o simples deve ser arrancado do complexo, a medida deve ser oposta ao excesso. O que sustenta e domina os seres como um todo deve vir à tona. O ser deve ser revelado, para que os seres possam aparecer. Mas mesmo isso, embora permaneça, é transitório. Mas para que isso permaneça e perdure, é «confiado aos cuidados e serviços daqueles que fazem poemas» como os simbolistas.
Caro Eric
Como lhe disse em outro e-mail, ando muito ocupado com prefácios de livros e outros escritos. Não tenho e não teria tempo para desfrutar de tudo que tão generosamente me envia, sobretudo das traduções de Rilke. Em todo caso, dei uma passada de olhos nos últimos ensaios sobre o Simbolismo e simbolistas esquecidos que me enviou. Pelo que pude depreender do que li, estão ótimos e dignos mesmo de elogios e de uma maior divulgação. Só tenho que parabenizá-lo, portanto.
Abraços
Álvaro Cardoso Gomes - O Simbolismo - Uma Revolução Poéticas
| ISBN | 978-65-266-6090-4 |
| Número de páginas | 115 |
| Edición | 1 (2025) |
| Formato | A5 (148x210) |
| Acabado | Tapa blanda (con solapas) |
| Coloración | Blanco y negro |
| Tipo de papel | Cream |
| Idioma | Portugués |
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