
Todo animal carrega dentro de si um instinto que jamais desaparece.
Pode-se alimentar um leão desde filhote, tratá-lo com afeto e acreditar que ele se tornou manso mas um simples cheiro de sangue basta para despertar o predador.
No universo da política, o mesmo ocorre. Há homens que vestem paletós, falam de justiça e prometem servir ao povo, mas trazem dentro de si algo muito mais perigoso: o instinto da corrupção. Um impulso que só precisa de uma oportunidade para se revelar e que, uma vez desperto, transforma o servidor em caçador, o líder em tirano, o ideal em presa.
Em Corrupção Animal, o autor rasga o véu das aparências e expõe o lado mais primitivo da natureza humana. Nesta arena disfarçada de civilização, discursos sofisticados escondem práticas selvagens; o povo é mantido cego por migalhas travestidas de favores, e a justiça, simbolizada pela deusa Têmis, ora repousa prisioneira no bolso dos corruptos, ora brilha próxima ao coração dos íntegros.
Cada página é um golpe de realidade, um espelho onde o leitor se verá entre dois extremos: ceder ou resistir, corromper-se ou manter-se digno, ser caçado ou despertar o caçador da própria consciência.
Entre o xadrez político de Brasília e o instinto animal que habita cada ser humano, o livro desvenda como o poder seduz, domina e devora e, ao mesmo tempo, como a resistência nasce da recusa silenciosa, do “não” que liberta, do cidadão ao instinto de resistir.
Uma escolha: ser presa, ou caçador da sua própria consciência.
Number of pages | 99 |
Edition | 19 (2025) |
Format | A5 (148x210) |
Binding | Paperback w/ flaps |
Colour | Colour |
Paper type | Cream |
Language | Portuguese |
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