Etymologiae

Edição Bilíngue: Latim e Português

By Isidorus Hispalenses (Autor); Ariel Placidino Silva (Editor)

Book Code: 702665

Categories

Historiography, History & theory, Human geography, Encyclopedia, Dictionaries and terminology, Theology, History, Didactic, Dictionaries and conversation manuals, Antiques & collectibles

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Synopsis

A monumental Etymologiae de Isidorus Hispalenses, na íntegra e em volume único. | Em colunas paralelas dispondo o texto original e sua tradução, a obra é uma edição bilíngue apresentada como a única em língua portuguesa. | “Isidoro de Sevilha, salientando-se como enciclopedista, teólogo e historiador, escreveu A Etymologiae, qual durante séculos, foi tida por uma das mais valiosas obras de referência. A póstumo, esse notável acervo de conhecimento tornou-se uma coleção obrigatória nas bibliotecas medievais, e suas etimologias se transmitiram até o fim do século XIV. “ – Ariel P. S.

Features

ISBN 9786500948042
Number of pages 540
Edition 1 (2024)
Format A4 (210x297)
Binding Hard Cover
Colour Black & white
Paper type Cream
Language Portuguese

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SacraTeológica

Quatro fatores motivaram a elaboração deste projeto.

Primeiro, no que se refere à nobreza do cidadão: oferecer à sociedade o que está ao meu alcance, contribuindo para o seu desenvolvimento intelectual — da qual dependo, assim como cada um de nós depende do todo. Aprendi essa lição em Cícero, quando, em A República, Lélio recorda a Cipião a responsabilidade do homem público em relação ao bem comum.

Segundo, o zelo pelo patrimônio literário da nossa amada língua. Busco conferir voz ao vernáculo mediante obras de sólido repertório cultural, com o propósito de ampliar sua expressão e aprofundar sua capacidade de discernimento. Nessa perspectiva, inspirei-me em Flávio Josefo, que, ao relatar em sua História dos Hebreus a tradução da Tanakh para o grego, louvou a Deus pela contribuição que a Septuaginta trouxe ao idioma helênico.

Terceiro, o reconhecimento devido àqueles que, com devoção, serviram fielmente em sua geração. Honrá-los é preservá-los na memória e perpetuar suas obras. Foram homens dignos de crédito, que exerceram seus talentos com magistral competência e cujo exemplo nos inspira a oferecer também o que o tempo nos requer. Recordo, a esse respeito, as palavras de Sócrates em sua Apologia, transmitidas por Xenofonte, ao afirmar que se consolava diante da morte com a esperança de reencontrar aqueles que lhe haviam transmitido o conhecimento.

Quarto, e por fim — para mim, o de maior relevância —, está aquilo que ultrapassa o limiar do tempo e toca a eternidade: oferecer à Igreja os pensamentos e testemunhos daqueles que, pelo dom recebido, se tornaram instrumentos necessários à orientação de sua origem e de sua missão sagrada. Em toda a história, percebe-se que o Senhor jamais deixou de guiar, repreender e instruir a sua Igreja. Nessa convicção repousa o meu intento; e nesse propósito encontro descanso. Pois há, entre nós, um chamado — conforme ensina o apóstolo — que visa à edificação do corpo de Cristo (Ef 4:12).

Assim, sejais vós testemunhas — contra ou a favor de mim — quanto ao compromisso que reconheço como dever. Não pretendo passar a vida em vão, mas empenhar-me em cumprir, com zelo, aquilo que o tempo me confiou como dádiva. Omitir o uso dos recursos que me foram concedidos seria trair os propósitos da minha própria existência. Compreendi, afinal, que nasci para assumir essa responsabilidade, convicto de que Aquele que confiou sementes há de requerer frutos da terra que me foi outorgada (Mt 25:14-30).

No que diz respeito ao êxito deste empreendimento, não o meço pelo número de vendas, mas pelo fruto produzido em sinceridade. Conforme ensina Agostinho em suas Confissões, o julgamento não se baseia na grandeza da obra, mas na disposição do coração que a oferece; pois de nós não procede a dádiva — ela provém d’Aquele que tudo concede.

Eis, portanto, amados irmãos, o fruto do meu culto racional (Rm 12:1). Que ressoe, enfim, o eco da voz que nos move!

“Ocupando-nos com tratados escritos pelos antigos, selecionamos seu melhor pensamento, enterrado pelo tempo e pela negligência humana, e o ressuscitamos, por assim dizer, da morte para uma nova vida.”

— Pedro de Blois (1210 d.C.)

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1 comments
Ariel
Fifth | 25.07.2024 às 14h07
Tanto sob o intuito de preservar o conhecimento do mundo antigo quanto pelo intento de enriquecer nosso amado idioma, conferindo-lhe um tesouro de tal natureza, propus-me, com o auxílio dos recursos à disposição e conforme a medida de meu alcance, traduzir essa obra do latim, uma vez que, curiosamente, não se encontra entre as obras da literatura de língua portuguesa. Injustamente esquecida pela maioria, mas justamente estimada por aqueles que tiveram a graça de realmente conhecê-la. A Etymologiae foi e continua sendo uma fonte primária de fatos que moldaram o curso da história e de dados que ilustram variados contextos da mesma, sendo, por vezes, a única testemunha que abriga em seu seio registros de obras já não mais presente entre nós. Sua compreensão, fundamentada em seu caráter - e com razão - a destaca como o maior acervo historiográfico de seu tempo. Compreendo empreitadas dessa natureza como um propósito, e desta feita, tomarei por missão resgatá-las.