
Este livro não foi escrito para agradar, nem para consolar. Muito menos para instruir. Ele é um aviso. Um corte. Uma confissão envergonhada de que a inteligência foi vendida e ninguém sentiu falta. Você, leitor apressado, defensor de causas, cidadão de bem, revolucionário de tela, liberal de boutique, progressista de feira do livro ou conservador de WhatsApp — este livro não é para te representar. Este livro é contra você. Contra o que você se tornou. Contra o que você repete. Contra o que você compartilha com orgulho e sem pensar.
A burrice venceu. E venceu com estilo. Com hashtags. Com diplomas. Com lacre e com bala. Venceu porque virou virtude. Porque ser idiota hoje é sinônimo de engajamento. É bonito repetir. É corajoso seguir a manada. É ético odiar quem pensa diferente. A burrice contemporânea não é a falta de saber. Ela é o desprezo ativo pelo pensamento. É o gozo de estar certo. É a masturbação da opinião. É a raiva contra qualquer nuance.
Este livro é um espelho rachado. Nele, você verá seu próprio rosto deformado. E terá duas escolhas: rir de nervoso ou quebrar o espelho com raiva. Não espere imparcialidade. Não espere serenidade. O autor está cansado. Está enojado. Está exausto de ver gente alfabetizada agindo como papagaios de cartilha. Este livro nasceu de uma náusea — aquela que dá quando se escuta alguém dizer “eu penso assim” e você sabe que é mentira: ele não pensa nada. Ele repete. Ele segue. Ele aplaude. Ele ladra.
“Todo idiota é de esquerda ou de direita.
ISBN | 9798282679830 |
Número de páginas | 116 |
Edición | 1 (2025) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabado | Tapa blanda (con solapas) |
Coloración | Blanco y negro |
Tipo de papel | Cream |
Idioma | Portugués |
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