Em “A Neurocartografia Psicofisiológica”, o autor propõe uma ruptura epistemológica que redefine os alicerces da saúde humana e da organização social. Dialogando criticamente com pensadores como Marx e Engels (sobre a materialidade das estruturas sociais e a centralidade das relações de produção), Francisco Varela (neurofenomenologia), Kant (limites da percepção), Patricia Churchland (neurofilosofia), Sartre (liberdade existencial), Mbembe (necropolítica) e Wittgenstein (jogos de linguagem corporal) e alguns outros autores, este livro não apenas sintetiza essas tradições, mas as supera ao demonstrar que a verdadeira revolução não será com armas e nem derramamento de sangue, ela começa na regeneração dos nervos cranianos, ponto de intersecção entre corpo, mente e sociedade.
A tese central revela que os 12 nervos cranianos correspondem a arquétipos universais organizados em 12 Setores, não como crença mística, mas como mapa neurofisiológico mensurável e material. Através dessa correspondência, demonstramos que doenças sociais modernas (alienação, ansiedade, exploração e violência estrutural) possuem raízes em bloqueios neurais específicos, refletindo como a estrutura material da sociedade se infiltra no corpo humano.
Mais que diagnóstico, esta obra é arma teórica para militantes, estudantes, trabalhadores e intelectuais comprometidos com a práxis revolucionária. Seu conteúdo expõe a anatomia da dominação burguesa e aponta caminhos para a construção do socialismo.
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