O Leão é raptado pelas ovelhas com apenas 2 dias de vida e elas decidem enganá-lo, o convencendo de que ele é uma ovelha, para que ele as proteja no futuro dos predadores. À medida que ele vai crescendo sob o cuidado delas, uma contradição cruel se instala e elas aprisionam sua alma. Com gestos que misturam "amor" e controle, as ovelhas usam táticas sutis de dominação, fazendo o leão duvidar de sua própria natureza (gaslighting), oferecendo afeto excessivo (lovebombing) para depois retirar, usando chantagem emocional para mantê-lo obediente. Essa dinâmica não é apenas tóxica, é um retrato perfeito de como o Estado Capitalista e os narcisistas clínicos operam para subjugar suas vítimas.
Assim como o Estado burguês cria estruturas que alienam os trabalhadores de sua própria força, as ovelhas narcisistas roubam do leão sua identidade e instintos. Elas fazem dele um animal domesticado que obedece a tudo, que não questiona. Cada mentira, cada manipulação, é um golpe não só no emocional do leão, mas em seu próprio corpo: seu sistema nervoso vai se atrofiando, sua capacidade de sentir alegria genuína diminui, sua conexão consigo mesmo e com os outros murcha.
Mas há uma esperança revolucionária nesta história: quando o leão descobre sua verdadeira natureza, ele não precisa mais das ovelhas. Sua libertação começa na reconquista de seu próprio corpo, de seus nervos, de sua capacidade de rugir e ser ouvido. A verdadeira revolução começa quando os oprimidos recuperam sua soberania.
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