Anna Rossetto é autora do livro Contoterapia® – Bases Teóricas e Narrativas do Cuidado (2025) e fundadora da Contoterapia®, uma prática que nasce do encontro entre a escuta empática, a imaginação simbólica e a arte de contar histórias. Para ela, os contos não apenas narram: eles tocam, cuidam e transformam.
Sua trajetória começou em 2015, quando, ao buscar presença com seus dois filhos pequenos, descobriu na contação de histórias um espaço de vínculo e encantamento. Aqueles primeiros contos sussurrados ao pé do ouvido foram sementes de um caminho que, pouco a pouco, se entrelaçou com formações em terapias integrativas, Comunicação Não Violenta e a tradição oral dos contadores de histórias.
Em 2016, criou seu primeiro conto terapêutico a pedido de um colega, inaugurando uma jornada que transformaria seu consultório em um espaço de narrativas curativas. Três anos depois, oficializou a marca Contoterapia®, reconhecendo o método que já pulsava vivo em oficinas e atendimentos. Em 2020, lançou a primeira formação, formando profissionais que hoje seguem espalhando essa prática pelo Brasil e pelo mundo.
Radicada no norte da Inglaterra desde 2019, Anna mergulhou no berço das tradições narrativas ocidentais, estudando na Escola Internacional de Contação de Histórias e aprofundando-se nas raízes míticas e simbólicas das histórias. Seu trabalho une rigor e sensibilidade, tradição e contemporaneidade, sempre guiado por uma certeza: a imaginação não é fuga, é retorno.
Além desta obra, Anna também é autora e colaboradora em livros que marcam sua trajetória:
• Contos que Curam – Literare Books, 2019.
• Manual de Soluções de Conflito – Literare Books, 2019.
• Projeto Sentido Gestacional – Editora Torres, 2023, com o conto “O Som do Coração”.
• Casa do Contador de Histórias – Fatum, 2024, com o conto “O Templo da Roda de Madeira”.
Hoje, forma contoterapeutas, acompanha processos de transformação simbólica e cria histórias que não explicam, mas acolhem. Histórias que reintegram partes perdidas, despertam consciência e lembram quem realmente somos.
Porque, para ela, uma boa história, quando recebida com o ser inteiro, nos devolve a nós mesmos.
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