O livro aborda a psicopatia como um fenômeno multifacetado, analisado sob as perspectivas do Direito Penal, da Psiquiatria e da Criminologia. A obra busca esclarecer como a ausência de empatia e o controle emocional comprometido impactam o comportamento antissocial, com implicações diretas na aplicação da justiça penal e na segurança social.
Com o objetivo de explorar a complexa relação entre a psicopatia e a imputabilidade penal, o livro combina abordagens teóricas e práticas para avaliar os desafios impostos por indivíduos psicopáticos ao sistema jurídico. Ele propõe uma análise interdisciplinar que integra conceitos históricos e avanços científicos, destacando a importância de um diagnóstico preciso e estratégias eficazes de prevenção e manejo.
Contextualizado em um cenário onde os avanços da neurociência revelam novas dimensões do comportamento psicopático, o livro enfatiza como a psicopatia afeta não apenas o indivíduo, mas também as estruturas sociais e econômicas, exigindo respostas jurídicas e sociais mais robustas e éticas.
A obra está organizada em seis capítulos que exploram a definição e os aspectos históricos da psicopatia, suas interfaces com o Direito Penal e a Medicina Psiquiátrica, e análises criminológicas aprofundadas, culminando em estudos de casos nacionais e internacionais. A conclusão oferece perspectivas futuras sobre como a criminologia pode abordar de forma mais eficaz os desafios impostos por esse transtorno.
A contribuição original da obra reside em sua capacidade de articular uma abordagem multidisciplinar, oferecendo insights tanto teóricos quanto práticos que podem influenciar políticas públicas, decisões judiciais e práticas de manejo de indivíduos psicopáticos.
Destinado a juristas, criminologistas, psicólogos forenses, estudantes de Direito e profissionais da segurança pública, o livro fornece uma visão abrangente e crítica sobre a psicopatia, promovendo o entendimento de suas implicações jurídicas, sociais e éticas.
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