O livro apresenta uma abordagem interdisciplinar para compreender como a teoria econômica do crime, desenvolvida por Gary Becker, pode ser aplicada à análise dos crimes de colarinho branco. Com foco nos incentivos e cálculos racionais que moldam as decisões dos infratores, a obra explora a relação entre economia, criminologia e governança para desmistificar esse tipo de crime que desafia o sistema jurídico e econômico.
O objetivo principal é propor uma análise detalhada e prática sobre os fatores que incentivam a perpetuação desses crimes, destacando os impactos sistêmicos, a cultura da impunidade e a necessidade de reforma nas políticas públicas e legislativas. A obra busca oferecer um panorama claro e crítico para melhorar a prevenção e a repressão desses delitos no Brasil e no mundo.
Contextualizado em um cenário global de alta incidência de crimes financeiros e corrupção, o livro analisa como sistemas jurídicos frágeis e a baixa probabilidade de punição incentivam a prática desses crimes, comprometendo a confiança nas instituições e exacerbando desigualdades sociais.
Estruturado em oito capítulos, o livro começa explorando a origem da teoria econômica do crime, avança para o perfil e comportamento dos criminosos de colarinho branco, e discute a aplicação prática dessa teoria no combate a esses delitos. Conexões entre políticas públicas, economia e ciências criminais são enfatizadas, culminando em propostas concretas para melhoria da legislação e fortalecimento de mecanismos de compliance e governança.
A contribuição original do livro está em sua capacidade de articular conceitos teóricos com exemplos práticos e propostas de soluções adaptadas à realidade brasileira, oferecendo insights valiosos para acadêmicos e profissionais.
A obra destina-se a juristas, economistas, estudantes de criminologia, gestores de políticas públicas, e profissionais do setor privado interessados em governança e compliance.
Espera-se que o leitor compreenda como os incentivos econômicos e a impunidade moldam os crimes de colarinho branco e como reformas estruturais podem transformar a abordagem de combate a esses crimes, promovendo maior justiça e eficiência no sistema jurídico.
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