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Era uma vez...
O reino Verde chamado Florestópolis (floresta)
Vivia em uma árvore frondosa um macaquinho chamado Bisbilhoteiro ou simplesmente Bis.
Muito sapeca e esperto aprontava todas com a vizinhança.
Não muito longe dali na mesma floresta, havia uma região chamada Pantanópolis ( pântano) casa dos temíveis jacarés de papo amarelo, chamados pelos moradores da floresta de lagartões, onde morava Osvaldão o mais forte dos jacarés.
Esses tinham a fama de valentão e comedores de tudo.
Próximo a árvore de bis corria um belo riacho onde ele costumava se refrescar e também matar a sede.
Certo dia Osvaldão apareceu por ali estava caçando se postou junto a árvore casa de Bis, que cantarolava uma canção, quem tem medo de bicho papão, só o povo que vive no chão.
Osvaldão ouviu e pensou um talvez eu tenha conseguido um bom petisco aqui, bateu palmas e chamou
Hei psiuuu, tem gente em casa?
Bis olhou do alto de sua toca e disse
- olá, seu jacaré que bons ventos o trazem por aqui?
O Senhor está perdido?
- Não eu só estou querendo fazer amigos, ando meio entediado da vida.
- Humm rum entendi, mas quem vai se aventurar ser amigo de um jacaré é perigoso virar petisco.
- Não é bem assim eu sei separar os amigos de um belo almoço.
- É mas eu pequeno e delicado não estou afim de virar lanchinho.
Mas lhe desejo boa sorte.
Osvaldão em tom bondoso disse:
- Até logo meu bom e sincero amigo, gostei de você e sua simpatia, apesar do medo conversou comigo respeitosamente, espero vê-lo por aí.
Até logo!
Bis ficou pensando esse parece diferente, mas seus olhos não me enganam tem olhos de guloso.
Melhor manter distância.
Três dias depois Bis estava se refrescando e levou um susto, a passarada voou dando alarme de que alguém se aproximava.
Bis pulou para sua árvore e ficou olhando a margem do riacho, logo apareceu Osvaldão se arrastando grosseiramente.
- Logo gritou meu bom amigo, você está em casa?
- sim respondeu Bis.
E o que está fazendo? Sinto um cheiro maravilhoso no ar.
- Bem estou esperando uns amigos e decidi, fritar bolinhos de murucum (cobra da água).
- Há deve ser uma delícia, eu poderia provar?
- Bem se o amigo subir até minha toca, lhe darei de comer, afinal nos tornamos amigos né?
- Sim somos amigos e compadres.
- Mas como subir ai, é tão alto e você sabe, que por natureza eu sou rastreador.
- Mas confesso que estou com água na boca.
Bis pensou esse está querendo aprontar.
- Meu amigo suba de ré que você consegue.
- É mesmo então vou tentar.
Osvaldão se posicionou e foi fazendo força e sentiu que estava saindo do chão.
Lá em cima Bis incentivava é isso ai você consegue mais um pouquinho.
Quando Osvaldão aproximou seu grande rabo da toca de Bis ele tocou uma concha de
Seitenanzahl | 261 |
Ausgabe | 1 (2017) |
Format | Pocket (105x148) |
Einband | Taschenbuch ohne Klappen |
Farbe | Schwarz-Weiß |
Papiertyp | Uncoated offset 75g |
Sprache | Portugiesisch |
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