Acostumados a agir e pensar automaticamente,
nós nos dispensamos diariamente da tarefa de
pensar. Tal dispensa ou recusa nos equipara a
autômatos programados a responder ou
corresponder a estímulos ou apelos.
Inconscientes de nosso lugar no mundo,
seríamos ainda capazes de pensar? E mais,
seria possível ainda, num mundo dominado
pela técnica e pelas tecno-logias, algo assim
como a liberdade ou, pelo menos, o
pensamento sobre a liberdade?
Paradoxalmente, diante da falta de pensamento
e da falta de liberdade, somos obrigados pelos
fenômenos mesmos, neste caso pelo fenômeno
da ausência de pensamento e de liberdade, a
pensar e a vislumbrar, pelo pensamento sobre
a liberdade, alguma forma de liberdade.
| Seitenanzahl | 200 |
| Ausgabe | 1 (2018) |
| Format | A5 (148x210) |
| Einband | Taschenbuch mit Klappen |
| Farbe | Schwarz-Weiß |
| Papiertyp | Uncoated offset 75g |
| Sprache | Portugiesisch |
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