Felipe Manoel Miranda de Oliveira

Meu nome é Felipe Manoel Miranda de Oliveira, nasci em Rolim de Moura, Rondônia, e desde cedo enfrentei desafios que moldaram minha visão de mundo. Tenho 19 anos, sou casado e ao longo da minha trajetória enfrentei diversas dificuldades que me tornaram a pessoa que sou hoje. Desde a infância, convivi com nistagmo, uma condição visual rara que afeta o movimento dos meus olhos e impacta minha visão. Durante a escola, sofri bullying e enfrentei momentos de isolamento, o que me levou à depressão. Durante anos, carreguei o peso da solidão, mas foi na pandemia da Covid-19 que minha vida começou a mudar. Passei toda a quarentena no sítio do meu avô, ajudando-o em suas atividades diárias. Esse período de afastamento da cidade e da rotina acelerada me proporcionou um profundo processo de reflexão e transformação. Foi ali que superei a depressão e desenvolvi a perspectiva de mundo que carrego hoje. Profissionalmente, sou formado como Técnico em Segurança do Trabalho, área pela qual tenho grande apreço. Sempre tive um forte desejo de me tornar oftalmologista, pois sei como pode ser solitário viver com uma condição visual rara. Meu objetivo era, e ainda é, ajudar outras pessoas a lidarem com seus próprios desafios, para que não sintam o mesmo isolamento que eu senti. No entanto, minha jornada tomou um novo rumo quando conquistei uma bolsa de 100% pelo ProUni para cursar Direito. Atualmente, estudo na Estácio, conciliando meu aprendizado acadêmico com meus projetos pessoais e profissionais. Minha incursão na escrita surgiu de maneira inesperada. Inicialmente, criei um canal no WhatsApp como um espaço para expressar meus pensamentos e desabafos. Não imaginava que essas reflexões poderiam impactar outras pessoas. Com o tempo, percebi que minhas palavras poderiam ir além de mim, despertando reflexões e novas formas de enxergar o mundo. Meu objetivo nunca foi impor ideias, mas sim incentivar cada leitor a pensar por si mesmo e não apenas aceitar o que é imposto. Meu estilo de escrita é filosófico, poético e reflexivo, e desejo continuar explorando diferentes gêneros no futuro. Além da escrita, sou apaixonado por jogos, leitura e estudo—não qualquer tipo de estudo, mas aquilo que verdadeiramente desperta meu interesse e curiosidade. Acredito firmemente que desistir é o caminho mais fácil, mas continuar é um desafio quase impossível. Já pensei inúmeras vezes em parar, aceitar minha condição e seguir um caminho mais simples. No entanto, escolhi persistir, seguir trabalhando e conquistando meus próprios méritos. No fim, o sentimento de realização e superação só é superado pelo amor—e é isso que me mantém em movimento.