
Não é de se admirar esse contato brusco com a acidez sentimental.
A vida é bela, mas existem muitas merdas pelo meio, principalmente, aquelas que não servem para adubar a vida.
Existem lugares onde certas flores nascem apenas para tragédias e lutos.
Dizem que o amor é algo maravilhoso e é mesmo, o amor é sublime, porém, chega um tempo em que as perguntas se dão, pura e simplesmente, com soluços de ódio, já que muitos infernos nascem por conta de certos “céus” que a gente chega a acreditar numa possibilidade de eterno.
Acreditar no amor que se sente é bom, mas acreditar no amor do outro é complicado.
Quantas pessoas que já foram idiotizadas por se darem inteiras e se perderem todas por conta de um acreditar de alma?
Dá-nos a impressão que os corações verdadeiros são como animais conscientes do seu abate no final do corredor. Cada início de amor é uma história de se morrer logo em seguida, não por uma questão de pessimismo, mas por um espelho mostrado exclusivamente para os que já se encontram no Fogo e Gelo.
O fogo são os frutos ardentes, a colheita lírica do coração, mas o gelo é o fruto antagônico de toda história.
Quando o frio da alma se faz manifesto no coração, o queimar da vida se apaga a causar o fim e até mudanças de caráter.
Apesar de tudo, o melhor caminho, acredito, é tocar o foda-se para assim poder tocar a vida. Mas esta aplicação dar-se apenas quando é foda demais a cabeça da pessoa amada.
Esta obra poética não é uma poética para renovar as esp
Número de páginas | 76 |
Edição | 1 (2025) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Cream |
Idioma | Português |
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