O Corpo que resiste Psicanálise, Racismo Estrutural e a Força dos Terreiros

“O Corpo que Resiste” é uma travessia profunda pelo corpo, pela memória e pela alma da experiência negra. Adriano Moraes convida o leitor a compreender como o racismo estrutural deixa marcas invisíveis na psique, e como essas feridas podem ser ressignificadas por meio da psicanálise, da ancestralidade e da prática cultural.

Ao explorar o corpo negro como território de memória, resistência e potência, a obra revela como os saberes das religiões afro-brasileiras — Umbanda e Candomblé — oferecem caminhos de cura, fortalecimento e integração da psique. Cada ritual, cada canto, cada gesto ritualístico é apresentado como instrumento de transformação, capaz de conectar passado, presente e futuro.

Dividido em cinco partes, o livro percorre a história das feridas invisíveis do racismo, a sabedoria dos terreiros, a aplicação da psicanálise no cotidiano, os caminhos de cura e, finalmente, o futuro que insiste em nascer. Em uma narrativa que combina análise crítica, reflexão psicanalítica e celebração da ancestralidade, Adriano Moraes demonstra que o corpo negro não apenas resiste: ele floresce, cria, transforma e projeta potência para as gerações futuras.

Mais do que uma obra de reflexão, este livro é convite à escuta, à empatia e ao reconhecimento da força e beleza do corpo negro, mostrando que resistir é existir, e existir é criar.