
Lisboa, 1740. Nos estaleiros reais da Ribeira das Naus, onde nascem as naus que sustentam o Império, António Melo ergue-se de aprendiz a Mestre Carpinteiro. Entre o cheiro do alcatrão e o assobio das plainas, constrói não apenas navios, mas uma vida digna ao lado de Maria e dos filhos, protegida pela irmandade dos artífices de São José.
1 de Novembro de 1755, 9h40. Em apenas seis minutos, o Grande Terramoto de Lisboa devora tudo: família, casa, ferramentas, sonhos. O tsunami que se segue engole os estaleiros. Os incêndios consomem as cinzas do que restava. António sobrevive ao apocalipse carregando apenas o filho Manuel e a culpa de ter ficado vivo.
Nas ruínas fumegantes da capital do Império, começa uma jornada de reconstrução que o levará através do Atlântico. Na Lisboa pombalina que renasce das cinzas, António redescobre o seu ofício. Mas é no Arsenal Real do Rio de Janeiro, entre as madeiras nobres do Brasil, que encontrará a redenção — não só pessoal, mas de uma tradição milenar que cruzará oceanos.
"Um romance histórico de rara intensidade, que entrelaça a mestria técnica da construção naval com o drama humano mais profundo. Cada página ressoa com autenticidade histórica e emoção genuína."
"A saga de António Melo é também a saga de Portugal — um país que soube renascer das maiores catástrofes através da coragem, do trabalho e da fé no futuro."
Número de páginas | 172 |
Edição | 1 (2025) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Cream |
Idioma | Português |
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