Ainda Dá Para Sonhar — Mesmo Depois de Cair da Prancha
não é um livro sobre vencer.
É um livro sobre continuar.
Manuel Carlos escreve a partir do lugar onde a maioria das histórias termina: quando já não há entusiasmo, quando o corpo pesa, quando os sonhos parecem desfasados da idade, da rotina e das contas para pagar. Aqui não há fórmulas mágicas nem discursos motivacionais. Há dias normais. Há quedas. Há silêncio. E há a decisão — repetida, imperfeita — de não parar completamente.
Entre o Zé Calhau, que continua apesar do corpo falhar, o Jorge, que não acredita em milagres mas acredita em correções feitas a tempo, e o improvável Crocodilo Surfista, que se atira à água mesmo sabendo que vai cair, o autor constrói uma narrativa profundamente humana sobre mudança real: lenta, invisível e sem aplausos.
Este não é um livro para quem procura atalhos.
É para quem já tentou, falhou, adiou… e mesmo assim sente que ainda não acabou.
Com humor discreto, lucidez desconfortável e uma honestidade rara, Ainda Dá Para Sonhar fala de peso — físico e emocional —, de rotina, de medo, de persistência e de sonhos que não desaparecem… apenas esperam que alguém volte a entrar na água.
Porque cair da prancha é inevitável.
Ficar para sempre na areia é que é opcional.
| Número de páginas | 119 |
| Edição | 1 (2025) |
| Formato | A5 (148x210) |
| Acabamento | Capa dura |
| Coloração | Colorido |
| Tipo de papel | Uncoated offset 75g |
| Idioma | Português |
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