“Sapo não pula por boniteza, mas, porém, por precisão”. A máxima de Guimarães Rosa nunca foi tão atual para a Psicanálise quanto no momento em que as paredes do consultório físico deram lugar à imaterialidade das telas. Forçada por uma contingência global, a clínica psicanalítica viu-se diante de um dilema: seria possível sustentar o rigor da escuta sem a contiguidade dos corpos?
Esta obra convida o leitor a atravessar as fronteiras do setting tradicional para compreender a Psicanálise Extramuros. Apoiando-se no conceito de Gegenwärtigkeit — a presença como um ato de estar voltado ao outro —, o autor demonstra que o que fundamenta o encontro analítico não é a mobília ou o tapete do consultório, mas a ética do desejo.
Se “não importa a cor do gato, desde que ele cace o rato”, o que se prova aqui é a primazia do ato sobre o suporte. Por meio das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), a Psicanálise reafirma sua vitalidade: a “cura” continua a processar-se no território simbólico da linguagem, onde o desejo do psicanalista sustenta o lugar da fala, independentemente da distância geográfica.
Um livro indispensável para psicanalistas, estudantes e todos que buscam entender como a escuta sensível sobrevive e se ressignifica na era digital.
| ISBN | 9786585870405 |
| Número de páginas | 148 |
| Edição | 1 (2025) |
| Formato | A5 (148x210) |
| Acabamento | Brochura c/ orelha |
| Coloração | Preto e branco |
| Tipo de papel | Uncoated offset 90g |
| Idioma | Português |
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