Esta obra investiga a biopolítica como eixo estruturante da governamentalidade contemporânea, examinando o modo pelo qual a medicina e o direito público passaram a operar como dispositivos centrais de gestão da vida nas sociedades modernas. A partir de uma abordagem crítica e interdisciplinar, o texto analisa a transformação do corpo e da população em objetos de intervenção estatal, evidenciando como saberes médicos, instrumentos estatísticos e regimes jurídicos se articulam na produção de normas, práticas e formas de controle que atravessam o cotidiano social.
Ao percorrer os fundamentos históricos da biopolítica e suas inflexões teóricas, a obra dialoga com autores centrais do pensamento contemporâneo para compreender as continuidades e rupturas que marcam a relação entre soberania, disciplina e regulação. O exame das práticas médicas revela sua função normalizadora e seu papel na constituição de políticas públicas de saúde, enquanto a análise do direito público explicita as tensões entre proteção coletiva, autonomia corporal e limites constitucionais, sobretudo em contextos de emergência sanitária e exceção jurídica. O livro dedica atenção especial às disputas bioéticas que emergem no cruzamento entre corpo, tecnologia e poder, abordando temas como saúde reprodutiva, fim da vida, vigilância sanitária e a crescente incorporação de tecnologias digitais e algoritmos nas decisões médicas e administrativas.
| ISBN | 9786501852317 |
| Número de páginas | 312 |
| Edição | 1 (2026) |
| Formato | A5 (148x210) |
| Acabamento | Brochura c/ orelha |
| Coloração | Preto e branco |
| Tipo de papel | Coated Silk 90g |
| Idioma | Português |
Tem algo a reclamar sobre este livro? Envie um email para [email protected]
Faça o login deixe o seu comentário sobre o livro.