
A dor rastejou até a ponta do galho mais forte,
apoiou-se no caule e virou
como quem viraria para a morte.
Dia após dia, uma casca bruta embalou esta dor.
Até que a fechou, toda ali, pelo próprio desamparo e à revelia daquele que a causou.
Em algum tempo, a dor se transformou...
Hoje, tem asas azuis e pretas. Da ponta do galho mais alto, voou.
Tornou-se Poesia
e já nem lembra se algum dia rastejou.
Número de páginas | 219 |
Edição | 1 (2025) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Cream |
Idioma | Português |
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